Os cidadãos que residem em nações vizinhas, incluindo brasileiros, foram proibidos de entrar na Argentina desde esta sexta-feira (25). A medida vai até 8 de janeiro de 2021 e visa conter a propagação do novo coronavírus no país. As novas regras podem ser revistas.
A decisão tomada pelo governo argentino, de alterar os procedimentos para a entrada de estrangeiros e também de argentinos que tenham viajado ao exterior, foi baseada no aumento do número de casos de Covid-19 e na identificação de mutações do vírus Sars-CoV-2.
No final de outubro, a Argentina havia voltado a permitir a entrada de estrangeiros de países vizinhos – Brasil, Chile, Uruguai, Bolívia e Paraguai.
Argentinos e residentes que regressarem ao país precisam apresentar teste negativo para Covid-19, do tipo PCR, realizado 72 horas antes do voo, e cumprir quarentena de sete dias, informou o Ministério do Interior. Os estrangeiros autorizados pela Direção Nacional de Migração também devem apresentar um seguro de assistência médica internacional.
Somente dois aeroportos da Argentina foram autorizados para viagens internacionais: Ezeiza e San Fernando, ambos atendendo a região da capital, Buenos Aires.
Preocupados com a nova cepa do coronavírus, que pode ser até 70% mais transmissível, a Argentina já havia interrompido a chegada e saída de voos para o Reino Unido. Também suspendeu os voos de Itália, Dinamarca, Países Baixos e Austrália.
No Porto de Buenos Aires só será autorizada a entrada de argentinos e moradores.
Os últimos dados oficiais do Instituto e Universidade Johns Hopkins apontam para 1.574.554 casos de coronavírus, com 42.422 mortos na Argentina.
G1