João Azevedo poderia ter ficado calado e depois reivindicar para si o título de diferente, coisa e tal. Enveredou, entretanto, pelo caminho da politicagem e, já se achando do tamanho do prefeito Cartaxo, o pré-candidato do PSB quis alfinetar a gestão afirmando que “as obras que existem foram feitas com dinheiro da iniciativa privada e do Governo Federal.”.
Se eu fosse João Azevedo mergulharia pelo menos uns quinze dias, pois falou besteira e perdeu a oportunidade de se apresentar como uma figura de fair play.
Resultado dessa besteira que falou é que levou um chega pra lá do prefeito Cartaxo, que recomendou humildade ao secretário de RC.
João sabe que em um sistema federativo o topo da pirâmide é o Governo Federal, que arrecada impostos no atacado e repassa no varejo para estados e municípios. Sem a participação das verbas federais RC e Cartaxo não conseguiriam tocar as obras.
Para entender gestões com apoio e sem apoio de Brasília, basta comparar as gestões de Cartaxo e Romero, o primeiro com muitas ações e o segundo quase sem nada.
No que se refere a cantilena de que Cartaxo não tem o que mostrar, só durante a campanha saberemos se o povo pensa assim.
Particularmente, acho que o pessoense, especificamente, vai adotar a tese da concorrência salutar para que a competição entre Cartaxo e RC beneficie a cidade ainda mais.