Porco é porco e não consegue ficar muito tempo longe da lama. E os três porquinhos da Paraíba não são diferentes e quando não tem lama, criam, pois sem pocilga não podem ficar, é intrínseco.
O porquinho da Índia achou pouco a saia justa de o avalista do governador ter mais chances do que ele e organizou a lambança de levar Edvaldo Rosas numa entrevista desastrosa, onde arrotou sua proverbial arrogância dizendo que na chapa governista só Ricardo tem vaga garantida.
Querem mais lama do que isso? Pois então digam o que acham de o Porquinho da índia ir para Brasília fazer número na convenção do PSDB, servindo de platéia para Aécio lançar Cássio para o governo.
O outro porquinho, o Porquinho Porcalhão, viajou com o governador de avião durante três dias pelo estado e na volta foi a Nonato Bandeira ouvir a história da viagem de Cartaxo para Salvador ou insinuar que foi Nonato quem lhe disse.
Sabendo que Cartaxo tinha ido com Eduardo Carlos à prova da Stock Car etapa Salvador, uma boa sacada do dono do Sistema Paraíba que se ofereceu para intermediar a vinda de uma etapa para João Pessoa, o Porquinho Porcalhão resolveu fazer intriga comercial entre os sistemas.
Acabou trazendo lama até a porta da Granja Santana, pois quem usou o avião do estado indevidamente foi a primeira dama recentemente no episódio da farra no Ouro Minas.
Agora, depois das fuçadas no charco que citei, inclusive o fato de dois porquinhos terem ficado por Brasília à custa de Ruy Carneiro e do PSDB do sábado até à tarde da última segunda, vem o Porquinho da índia, também conhecido como índio ou Luiz Toco, armar a cartase final, se dizendo – que piada esse final de ópera bufa! – ameaçado por um empresário que todos sabem ser pacato, educado e cônscio.
Assumam suas porcalhadas seus porquinhos e deixem de projetar nos outros a incompetência de vocês.
Eu sei que quem é porco não consegue viver sem a lama, mas nem todo mundo vive de rosnar por migalhas e sobras de comida da Granja do Governador.
Nenhum dos três porquinhos é capaz de justificar o patrimônio pessoal, gritantemente incompatível com os rendimentos declarados.
Cada um tem uma pocilga maior do que podiam ter.