A cidade de João Pessoa virou uma ilha, cercada de lixo por todos os lados, mas o superintendente da EMLUR, Anselmo Castilho, ao invés de concentrar esforços no sentido de tirar o lixo e o mato das ruas, fica concedendo entrevistas sobre política de alianças do PT, como se a legenda fosse ainda uma grande noiva.
Alguem precisa dizer a Anselmo que essa noiva deu pra todo mundo, o bairro sabe e não adianta mais querer vender a vadia com santa, virgem, louca e mimadinha.
Se as avaliações de Anselmo sobre conjuntura seguirem o mesmo padrão na gestão pública preparen-se para ir às ruas exigir a melhora da coleta de lixo.
Ponderem comigo: do jeito que a barra tá pesando para o lado do PT, mesmo dispondo do maior tempo no guia vale a pena se agregar a quem tá sendo escurraçado da vida pública?
Mas Anselmo é mais um daqueles que prefere remar contra a maré e acha que o povo tá satisfeito com a coleta do lixo e o fato de os mensaleiros ainda não terem ido para a cadeia.
A fala de Anselmo foi hoje e nela ele diz que o PT não vai se aliar ao PMDB como se quem mais tivesse a perder fossem os partidários de Veneziano, esquecendo-se que quem está hoje em grande apuro para se reeleger é a presidenta Dilma, que se perder o PMDB em nivel nacional definha ou se tiver esse partido fazendo corpo mole aqui na Paraíba contabilizará grande prejuizo.
Quem precisa de quem? Hoje para Veneziano se distanciar do PT no primeiro turno talvez seja melhor do que marchar junto.
Entre outras coisas porque uma terceira força garante o segundo turno. E também por deixar o pré candidato do PMDB ao governo sem a obrigação de se vincular a uma candidatura só a presidência.