Na reta final para o pleito 2012 os debates entre os prefeituráveis de João Pessoa têm aumentado as temperaturas e assuntos mais polêmicos permeado às discussões. Ontem, na RCTV não foi diferente. O Mensalão do PT, as alianças do Partido dos Trabalhadores, bem como o Caso Urquiza serviram de motes para o confrontamento.
Já no primeiro bloco, a pergunta que não queria calar foi dirigida aos candidatos governistas Estelizabel (PSB) e Luciano Cartaxo (PT). Se ambos iriam ou não dar continuidade à gestão dos aliados Ricardo Coutinho (governador) e Luciano Agra (prefeito), envolvidas em escândalos como o desta semana. O secretário municipal Alexandre Urquiza pediu exoneração do cargo depois de ter sido denunciada a inscrição da filha no programa Bolsa Família.
“Não se justifica tanta corrupção na administração pública. É caso Cuiá, Jampa Digital, compra superfaturada de livros, de alho… Agora esse episódio de Urquiza. Qual é o ato lícito dessa gestão?”, questionou o candidato a prefeito do PMDB, Zé Maranhão. Ao reiterar que há dois candidatos defensores da política de Ricardo Coutinho, Estelizabel e Cartaxo, e não apenas um como estariam tentando dissimular. “Eles simulam uma divergência que não existe. Os dois são responsáveis pelo o que está aí. Eles não vão enganar ninguém”, disparou.
Ainda aproveitando a questão da corrupção, o peemedebista reforçou que a partir do dia 1º de janeiro de 2013 está proibido roubar na Prefeitura de João Pessoa. Ele foi indagado pelo oponente Radical sobre o que estaria sugerindo com tal declaração. Ao que respondeu: “Estou dizendo que na minha gestão é proibido roubar. O que não acontece atualmente. Esse caso de Urquiza… Tenha paciência! É um roubo contra a economia popular”, considerou o candidato do PMDB.