O deputado federal André Amaral (PMDB) disse nesta quinta-feira (15) que encara a indicação para assumir o Ministério da Cultura (MinC) no governo Temer com “sobriedade e pé no chão”. O parlamentar foi citado na Coluna do Estadão, ontem, como nome cotado para substituir o deputado Roberto Freire (PPS), que deixou o governo depois da divulgação dos áudios entre o presidente Michel Temer e um dos donos da JBS.
André confirmou a existência de um movimento dentro do PMDB pela indicação do seu nome – algo que considera natural. “Acho que é natural, até porque vim da militância política, sou do partido do presidente da República e tenho feito a defesa do governo porque acredito que o governo vem preparando o Brasil para momentos importantes […] Encaro essa indicação e sondar do nome de uma forma muito sóbria, com os pés muito no chão porque se for pra ser vou desempenhar o mandato, seja de deputado federal ou de ministro, fazendo aquilo que acredito: defendendo a Paraíba”, disse em entrevista ao programa Correio Debate (98,5 FM)
O parlamentar ainda destacou o fato de ter uma vida limpa e 26 anos de idade. Sobre a sua relação com o movimento e a política cultural, Amaral afirmou que tem intimidade com as questões culturais e ressaltou a militância nos movimentos estudantis e culturais: “Que é uma coisa atrelada”, afirmou.
Questionado sobre a Lei Rouanet, uma das principais políticas do MinC, o parlamentar ressaltou que o Estado precisa ser eficiente e que a lei pode necessitar de reformulação. “O que for eficiente e o que for legal tem que continuar acontecendo. O que não for, tem que fazer uma varredura, tem que analisar os critérios, reformular os critérios para que a Lei Rouanet chegue perto das pessoas. O intuito é oferecer ao cidadão cultura de qualidade”, avaliou.
Fonte: Blog do Gordinho