Homem da iniciativa privada, publicitário sagaz, nunca entendi a troca de papéis a que Anderson Pires se submeteu quando trocou o gabinete dele na Signo pelo de secretário adjunto da Comunicação da Prefeitura de João Pessoa.
Estive com ele várias vezes em visitas pontuais e nunca percebi nele a vontade de permanecer muito tempo naquele cargo. Agora fico sabendo que Anderson deixou o que, talvez, nunca deveria ter assumido.
Pouca gente sabe, mas foi Anderson um dos primeiros a acreditar na possibilidade de Cartaxo chegar a cadeira de prefeito.
Aliás, Anderson contribuiu significativamente para Cartaxo conseguir passar na convenção do PT, pois havia muitas demandas de convencionais com anuidades em atraso e a contribuição de Anderson foi fundamental num momento de vacas magras.
Conheci Anderson Pires em 2000, quando fizemos juntos a campanha de Luís Couto a prefeito de Jampa e de lá pra cá só estreitamos laços e ampliamos a nossa empatia.
Vejo a saída de Anderson do staff de Cartaxo como uma retomada do projeto que entrou de cabeça depois daquela campanha de Couto, quando surgiu a Signo, agência que galgou espaços e até licitações nacionais venceu.
Com a saída de Anderson da SECOM, talvez até já tarde, Cartaxo perde sim um grande profissional, mas não o amigo e eu entendo como uma decisão de cunho pessoal, que aconteceria mais dia, menos dia.