Eu sei que muitos vão me acusar de repercutir fofoca ao Invês de fazer jornalismo, mas não posso ficar calado diante de tantas coisas erradas, principalmente porque aprendi com ambientalistas do quilate de uma Paula Frassinete e do inesquecível professor Lauro Xavier que o que leva anos para oxigenar nossos pulmões não pode virar fogueira em um segundo.
Não sei baseado em que parecer ou aconselhado por qual decorador o casal que ocupará a Granja Santana pelos próximos quatro anos se achou no direito de mandar derrubar dezenas de pés de eucalipto que circundavam aquele patrimônio público e de quebra mandou derrubar aquele cajueiro secular admirado por todos e que ali inocentemente resistia há décadas.
Moradores de Miramar estão revoltados, funcionários antigos da Granja choraram, mas nem uma palavra da maior autoridade em proteção ao meio ambiente da Paraíba.
A presidente da APAM, Paula Frassinete, ex-vereadora do partido do governador, deu o silêncio como resposta.
O mesmo silêncio que ela ofereceu quando obras Estação Ciência derrubaram remanescentes da floresta atlântica; o mesmo silêncio sepulcral e conivente que apresentou quando o Altiplano foi autorizado a ser invadido pela especulação imobiliária.
E pensar que um dia empresários da construção civil foram perseguidos pela APAM e até presos por terem afetado as falésias do Cabo Branco e hoje a baluarte silencia diante de danos maiores.
Como a opinião se ajusta ao momento, digamos que neste momento tem gente mais preocupada em proteger o contracheque.
Afinal, neste Coletivo só tem um motorista e o resto é passageiro.