A Prefeitura de Alhandra, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, apresentou dados referente às coberturas vacinais no município durante evento da Rede Litoral Sul do projeto “Vacinar para não voltar” que foi realizado nesta terça-feira(20) no auditório da Igreja Assembleia de Deus, em Alhandra.
O evento reuniu representantes das Secretarias de Saúde, de Alhandra, Caaporã, Conde e Pitimbú. Alhandra apresentou resultados animadores quanto a busca pelas altas coberturas vacinais no município, conquista já apresentada pelos indicadores da vacina BCG e hepatite B em recém-nascidos com até 30 dias de vida.
De acordo com o município de Alhandra os indicadores de vacinação apresentam resultado satisfatório e estamos conseguindo atingir o público de crianças que antes não eram contempladas com aumento significativo.
“Um aumento que chega a 15% do nosso calendário vacinal e das vacinas administradas no município. Dentro do calendário vacinal temos bons números pois a vacinação Covid-19 tem um destaque maior quanto ao número de doses aplicadas no pós-pandemia e agora estamos com essa retomada do projeto “Vacinar pra não Voltar”. E com o projeto temos a tríplice viral, pois é uma vacina muito importante e tem um indicador que está subindo muito devido a procura e a oferta que nós temos nas nossas unidades”, reforçou o coordenador da Vigilância Epidemiológica, Edgar Fábio.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Harvey Carvalho, a expectativa é atingir a meta de imunização. “Hoje avaliamos tudo que fizemos em 2022 e a projeção é este ano de 2023, levando em consideração a avaliação do último semestre, conseguirmos o máximo de coberturas vacinais. Agora nós temos essa avaliação e estamos conseguindo fazer essa projeção e a expectativa é de que no fim deste ano possamos alcançar o máximo de coberturas necessárias para garantir a imunização e passar essa segurança para a população. Por que a Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Prefeitura Municipal de Alhandra entende que vacina boa é vacina no braço e cidade protegida é cidade imunizada”, disse Harvey Carvalho.
Ele ainda disse que o desejo é entrar em 2024 com todos os indicadores vacinais e a caderneta vacinal, em dia, atingindo acima dos 95% que é o preconizado pelo Ministério da Saúde. “Por isso é necessário e importante os dias de multivacinação para sensibilizarmos nossa população para que procurem as salas de vacinas no horário diferenciado. Não só as salas de vacinas que hoje estão abertas com todos os imunizantes, mas também os horários diferenciados que são a UBS Mata Redonda I e a UBS Centro I, na cidade de Alhandra. Essas UBS são referências para a população que não pode procurar a unidade durante o dia, pois estas funcionam das 17h às 21h para atender o público diferenciado que trabalha durante o dia. Na segunda, Centro I e na quarta-feira, em Mata Redonda I”, disse Harvey Carvalho.
Para intensificar e proteger a população, a Secretaria de Saúde também fez parceria com as Secretarias de Educação e Assistência Social. “É um conjunto de parceria entre as secretarias para que a gente possa alcançar esses indicadores vacinais em nosso município, a exemplo da matrícula nas escolas municipais de Alhandra. Para que a família possa ir até as escolas para matricular seu filho e assim apresentar o cartão de vacina em dia. Temos também parceria com a secretaria de Assistência Social, que em 2022 participamos do Criançarte levando a vacina premiada que foi um sucesso. Para a nossa surpresa conseguimos imunizar muitas crianças e também entregar os brindes que foram propostos e este ano vamos participar mais um ano e ampliar ainda mais a nossa proposta”, completou Harvey Carvalho.
O assessor do projeto Vacinar Para Não Voltar, professor da UFPB e epidemiologista, Luciano Bezerra, disse que o projeto tem o objetivo de apoiar os municípios. “O projeto pela reconquista das altas coberturas vacinais é um projeto desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Sociedade Brasileira de Imunização (ISBIM) e com o Programa Nacional de Imunizações, ele tem o foco de apoiar os municípios no Estado do Amapá e no Estado da Paraíba. No caso da Paraíba, é restrita a 25 dos 223 municípios a desenvolverem ações para fortalecimento dos serviços de saúde para melhoria da realização da vacinação”, disse Luciano.
Ele completou afirmando que as ações são voltadas para melhoria de tecnologia dos sistemas de informação que é um problema que leva a baixa cobertura vacinal no registro e na maneira como a informação é transmitida para o Ministério da Saúde e assim desenvolver ações de comunicação, educação e mobilização social para a sociedade civil participar das imunizações nas salas de vacina, capacitação dos profissionais, apoio e aquisição de equipamentos e mobilização de recursos institucionais dos governos para fortalecer os serviços.
Diante dos dados apresentados, Luciano Bezerra, fez um breve diagnóstico municipal. “O que foi apresentado aqui, em boa medida, são resultados positivos. A Paraíba teve no ano passado e este ano nos primeiros lugares da campanha de vacinação poliomielite e de gripe do país como um todo, e tivemos um salto, tanto na Paraíba quanto no Amapá. Temos resultados importantes, mas também ainda temos muitos desafios, pois as vacinas do calendário vacinal não estão na meta ainda”, alertou Luciano.
Participaram do evento o secretário municipal de Saúde, Harvey Carvalho, o secretário municipal de Educação, Fernando Lima e a secretária de Assistência Social, Cidadania e Habitação, Juliana Vidal.
P.M.A.