Não entendi porque esse espanto de uns sobre a nota que Helder Moura veiculou em sua coluna no Correio da Paraíba insinuando conduta suspeita do conselheiro Arthur Cunha Lima.
Sobre o conselheiro Arthur digo que paira sobre sua nomeação a suspeita de que não tem idoneidade e isenção política para exercer o cargo e muito menos conduta ilibada.
Não fui eu ou Helder quem disse isso, mas uma Ação Popular que tramita no Tribunal de Justiça e pede a anulação de sua nomeação para o cargo de conselheiro. Lembram que Catão foi a julgamento e se mantém no TCE por uma liminar?
Também não vou aqui ser leviano e dizer que Arthur analisa as contas de prefeituras com filtro político, mas afirmo e tenho provas que conselheiros do TCE mantêm relação comprometedoramente perigosa com o governador Ricardo Coutinho, inclusive com pedido de empregos para parentes, aderentes e protegidos.
Também na esfera da Justiça a safadeza é grande. O que tem de “autoridade” pedindo empreguinho pra mulher aqui, gratificação pra o cunhado ali, não ta no gibi.
E olha que uns são tão descuidados que mandam mensagens de seus “blackberrys” e nem se dão ao cuidado de proteger suas prevaricações.
Que respaldo pode ter um Tribunal de Contas lotado de políticos julgando políticos?
Deixemos de ser hipócritas e vamos botar as cartas na mesa na base do “manda quem pode e obedece quem tem juízo”.
Helder, assim como eu, apenas repercutiu o que todo mundo sabe que existe, mas não tem coragem de tornar público.
Cuidado com os emails, que Walter Aguiar é primário e RC gosta de fazer desembargador e conselheiro de refém.
Não pertubem, pois posso fazer o ovo da serpente virar um ovo de páscoa.