Alguém classificou Jair Messias Bolsonaro – o cara é um falso profeta até no nome – como o novo Donald Trump da política brasileira, insinuando que ele pode repetir o fenômeno do discurso da extrema direita e tornar-se, assim como o doido original, o presidente do Brasil.
Vi com preocupação o gesto militarista do tresloucado, onde simula uma rajada de metralhadora, pois trata-se de apologia à violência.
Aliás, notei que os seguidores desse aprendiz de caudilho são a imagem e semelhança dele, truculentos, armamentistas, racistas, separatistas e homofóbicos.
Mas, enfim, no samba do crioulo doido que virou o Brasil, uma nação assaltada pela direita e pela esquerda, o surgimento de um populista nada mais é do que a catarse da ópera bufa encenada pela classe política.
Em crepúsculos democráticos como o que vivemos, com a esperança nas instituições capengando, surgiram Hitler, na Alemanha, Mussolini, na Itália, Franco, na Espanha, e Stalin, na Rússia.
O brasileiro não pode querer retroceder no tempo e embarcar numa aventura de uma gestão cujo líder tem as mesmas características e desequilíbrio dos déspotas que o mundo se livrou na década de 40.
Dércio Alcântara