Nesta terça-feira (27), os funcionários da Caixa Econômica Federal paralisam suas atividades por 24 horas em todo o país. A ação é um protesto contra o cenário caótico enfrentado pelos empregados e foi aprovada na última quinta-feira (22) após reunião da categoria.
Em sua pauta de reivindicações, os bancários, além de denunciarem a venda de fatias do banco 100% público, cobram melhores condições de trabalho e de atendimento à população, por meio de mais contratações, proteção contra a Covid-19 e vacinação prioritária para os empregados do banco.
Os manifestantes também realizarão reuniões nos locais de trabalho e ainda protestos em agências estratégicas com o propósito de dialogar com os empregados e a população.
“Depois dos profissionais da saúde, a categoria bancária foi o segmento da classe trabalhadora que mais se expôs ao contágio pelo coronavírus, principalmente os empregados da Caixa, devido à concentração do pagamento do auxílio emergencial somado ao de outros benefícios sociais. Além do risco de contaminação dos empregados e seus familiares, que não têm prioridade para a vacinação contra a Covid-19, ainda foram obrigados a cumprir metas absurdas, cobrir as lacunas pela falta de funcionários, tiveram parte da PLR social negada e ainda foram induzidos a adiantar parte de suas vantagens salariais para comprar ações da Caixa, no artifício utilizado pela direção da instituição para passar a imagem que os bancários concordam com o fatiamento e a privatização do banco público. Então, esse resultado era mais que esperado e os companheiros e companheiras da Caixa Econômica estão dispostos à luta em defesa da Caixa 100% Pública e por isso vão cruzar os braços ”, explicou o presidente da entidade, Lindonjhonson Almeida.