Após a Prefeitura de João Pessoa e o Ministério Público da Paraíba assinarem, nesta sexta-feira (14), Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para reordenar o funcionamento da orla das praias de Tambaú e Cabo Branco, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) disse que não houve diálogo da gestão municipal com o setor para discutir o documento. A entidade ainda afirmou que discorda do horário limite imposto para fechamento dos quiosques do local.
“A Abrasel é completamente de acordo que se tenha um limite. É muito importante que, em especial na orla de João Pessoa, exista um limite. Porém, não houve diálogo, não houve consulta, não houve escuta do setor, nem da sociedade. E isso nos preocupa”, declarou o presidente da Abrasel, Arthur Lira.
Lira aponta que o horário limite determinado pelo TAC é muito cedo para a movimentação que a orla de João Pessoa recebe todos os dias. Conforme o documento, foi ordenado que os estabelecimentos fechem para o público até 23h e funcionem, no máximo, até meia-noite. A regra tem como objetivo reduzir problemas como o barulho.
A Abrasel propõe que as vendas dos quiosques aconteçam até 1h, mantendo o funcionamento até 2h. A entidade também questiona o motivo de somente os quiosques da orla serem afetados pela mudança. “Essa segurança não é cabível para quem está do outro lado da orla”, questionou o presidente.
Arthur Lira destaca que o TAC apresenta vários pontos positivos, no entanto, observa que alguns serão prejudiciais. “Danoso em vários aspectos, como discriminação, danos em faturamentos, empregos, e toda cadeia que envolve os quiosques da orla”, finalizou.
Redação com Jornal da Paraíba