Os caminhoneiros podem fazer uma nova paralisação em setembro, depois da greve que durou 11 dias em maio e provocou um colapso no abastecimento de produtos no País. A informação é da UDC (União dos Caminhoneiros), que divulgou uma nota a respeito, mas não está confirmada.
A entidade anuncia em nota que iniciará uma paralisação nacional em 9 de setembro em todo o transporte rodoviário de cargas. A entidade cobra fiscalização no cumprimento da tabela que estabelece valores mínimos para o frete rodoviário, um dos acordos entre o governo federal e a categoria em maio.
A UDC pede ainda a dissolução da diretoria da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), o cumprimento da fiscalização e divulgação dos pontos de fiscalização pela agência reguladora e espaço para representantes dos caminhoneiros no Conselho Executivo, Operacional e de Administração da ANTT.
Os caminhoneiros pararam em maio em protesto contra o alto custo do diesel, em decorrência da política de preços da Petrobras, que baseia o valor no dólar. O responsável pelo colapso, Pedro Parente, acabou deixando a presidência da estatal, mas a política de preços foi mantida. O próprio governo federal estima que a crise causada por Parente tenha causado perda de R$ 15,9 bilhões com a paralisação.
Brasil 247
