Qualquer jornalista com o mínimo de faro dirá que as explosões que virão por aí são maiores do que todas as bananas de dinamites usadas no assalto ao Shopping Partage e o até hoje (quarta, 8 de fevereiro) assessor de Romero, suspeito de integrar a quadrilha que explode bancos, Romário Gomes da Silveira, pode ter dinamitado a pré-candidatura de Romero ao Governo do Estado.
E agora com a informação de que ele foi doador de campanha do deputado Tovar (onde chegou junto com R$ 2.000,00) tenho realmente que fazer a seguinte pergunta: além de ser suspeito de explodir bancos, o que mais esse assessor fazia no gabinete do prefeito? Independente da resposta, essa notícia é uma bola de ferro arrastando o prefeito para o fundo do mar ou do açude.
Imagine o suspeito de ser integrante de uma quadrilha que explodia bancos chegando no gabinete do prefeito de manhã (onde recebia R$ 1.958,26), aperta a mão do prefeito, interage com o chefe de gabinete, vai na Coordenadoria de Comunicação e abraça Marcos Alfredo, frequenta eventos políticos, BLs, cabala votos e até faz doações de dinheiro supostamente ilegal para a campanha do deputado estadual Tovar. Imaginaram?
Diante de toda a intimidade desse meliante com os bastidores da gestão da inovação, cuja mãe vive nas redes sociais defendendo o prefeito Romero, só nos resta perguntar: o dinheiro suspeito financiou e ainda entrou como “doado” em quantas campanhas?
Talvez nunca saibamos ou talvez o cabrito berre. Fechar a porta depois dele ter roubado não blinda ninguém.
Dércio Alcântara