Campina Grande não tem culpa alguma, mas a notícia é chocante é requer uma analise profunda, pois não é algo comum ter um assessor no gabinete do prefeito como um dos detidos na Operação Aurora, deflagrada na manhã desta quarta-feira (07).
Segundo a polícia, Romário Gomes Silveira que atuava como assessor no Gabinete do Prefeito Romero Rodrigues, como comprova o Sagres, do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), também é suspeito de integrar quadrilha de explosões a bancos em Campina Grande.
Documento do TCE comprova que o acusado é lotado no Gabinete do Prefeito de CG.
Não se sabe qual o horário de trabalho de Romário no gabinete de Romero Rodrigues, já que nas “horas vagas” sua atividade secundária era explodir bancos, segundo a polícia. A polícia diz que a gangue explodia caixas e aterrorizava a própria cidade que Romero administra. Claro que Romero Rodrigues não tem culpa pelos supostos atos praticados pelo acusado. Claro que Romero não sabia que seu assessor é acusado de ter tocado o terror na madrugada do dia 17 de janeiro, quando uma gangue invadiu o Shopping Partage, o maior de Campina Grande, e conseguiu explodir caixas eletrônicos de um banco.
Mas Romário Gomes Silveira, suspeito , atuava até o expediente de ontem como assessor no Gabinete do Prefeito Romero Rodrigues. De dia era assessor de Romero e de noite atuava, supostamente, segundo a polícia, na Gang da Dinamite.
Romário Gomes Silveira , suspeito e acusado pela polícia de explodir caixas eletrônicos
A Prefeitura de Campina Grande confirmou a prisão do assessor e anunciou sua exoneração. Não basta apenas isso. Romero deveria dizer quem indicou o acusado para seu gabinete, se o acusado dava expediente e o que ele fazia de tão importante para ganhar R$ 1.968,26 todos os meses!
Perguntar não ofende!
Nota da Prefeitura de Campina Grande
A Prefeitura de Campina Grande lamenta a acusação de envolvimento do servidor comissionado Romário Gomes Silveira, lotado no Gabinete do Prefeito, no recente assalto à agência da Caixa Econômica Federal no Shopping Partage, de acordo com investigações da Polícia Federal. Ao mesmo tempo, informa que o citado servidor foi exonerado pelo prefeito Romero Rodrigues, no final da manhã desta quarta-feira, 7, por uma questão de zelo institucional. O ato está sendo publicado no Semanário Oficial do Município.
A exoneração do servidor não significa, necessariamente, uma condenação antecipada em relação a uma acusação a qual ele terá oportunidade de apresentar defesa e, se for o caso, demonstrar sua inocência. De fato, trata-se de uma medida administrativa sensata e de respeito aos princípios que regem a gestão, sob a luz da ética, honradez e comportamento exemplar. Lamentavelmente, nenhuma instituição está imune a fatos isolados dessa natureza, mas cabe ao poder público tomar as medidas necessárias e cumprir seu papel institucional.
Fonte: ClickPB
