Mais afoito do que Rodrigo Maia, Cássio Cunha Lima fez uma manobra para o projeto da reforma trabalhista não passar pela Comissão de Constituição e Justiça, mas o plenário do Senado rejeitou e decidiu que o projeto deve tramitar também na CCJ.
No exercício da presidência por conta da licença médica de Eunício, Cássio, como diz o ditado, quis ser mais realista do que o rei e, numa vexatória subserviência a Temer, quis fazer uma graça e acabou sem graça.
Nos bastidores o comentário é que o projeto da reforma vai esbarrar na CCJ e travar, contrariando Cássio e o Palácio da Alvorada, que esperava na manobra derrotada, acelerar o andamento.
Do que tanto Cássio mostrará que é capaz para agradar Temer e prejudicar os trabalhadores?
O que fez dele um capataz tão cruel e fiel? O povo quer saber.
Valerá a pena o custo/benefício dessa exposição nacional negativa?
Só Cássio poderá responder. E o futuro, é claro!
Dércio Alcântara