A juíza Maria de Fátima Lúcia Ramalho, da 64ª Zona da Justiça Eleitoral em João Pessoa, requisitou com urgência um parecer do Ministério Público Eleitoral sobre o recurso que pede a revogação da prisão preventiva da vereadora Raíssa Lacerda (PSB). A parlamentar foi presa na semana passada, durante a segunda fase da Operação Território Livre, que investiga a prática de aliciamento violento de eleitores na capital.
A decisão da magistrada foi tomada após Raíssa informar, através de sua assessoria jurídica, que desistiu de concorrer à reeleição. Essa mudança de estratégia foi usada pela defesa da vereadora para fundamentar o pedido de liberdade, argumentando que a prisão não se justifica, uma vez que Lacerda não está mais participando da disputa pelo Legislativo Municipal.
A Operação Território Livre, realizada pela Polícia Federal, apura práticas ilegais que ameaçam a integridade do processo eleitoral. Além de Raíssa, Pollyanna Dantas, Taciana Nascimento e Kaline Neres, citadas como articuladoras da vereadora nos bairros Padre Zé e Alto do Mateus também foram presas. Contudo, Kaline e Pollyana receberam a concessão de prisão domiciliar pela Justiça.