A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça decidiu, nesta terça-feira (20), pela soltura de Jannyne Dantas, ex-diretora do Hospital Padre Zé, que estava presa desde novembro do ano passado, após ter sido alvo da Operação Indignus, deflagrada pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), que tem como objetivo investigar a suspeita de desvio de recursos milionários da unidade de saúde.
Jannyne era a única pessoa investigada na operação que ainda continuava presa. O Padre Egídio de Carvalho, apontado como chefe do esquema, foi solto em abril para tratamento de câncer, enquanto Amanda Duarte, também ex-diretora do hospital, está em prisão domiciliar após ter sua prisão preventiva decretada, por ter uma filha pequena.
Ao conceder a liberdade a ex-diretora, o desembargador Ricardo Vital de Almeida, relator do caso, impôs uma série de medidas cautelares, incluindo:
1. Recolhimento domiciliar noturno;
2. Proibição de frequentar bares e casas de shows;
3. Proibição de manter contato com o Padre Egídio de Carvalho e Amanda Duarte, alvos da investigação do Gaeco;
4. Proibição de acessar ou frequentar o Instituto São José;
5. Monitoramento eletrônico através de tornozeleira eletrônica.
O voto de Ricardo Vital de Almeida foi acompanhado pelos desembargadores Joás de Brito e Márcio Murilo. Atualmente detida na Penitenciária Júlia Maranhão, Jannyne Dantas deverá ser liberada nas próximas horas, conforme a decisão tomada nesta terça.