A cidade de João Pessoa sediou, nesta sexta-feira (31), o Fórum Nordeste, evento que reuniu especialistas renomados e representantes de importantes associações para discutir a sustentabilidade ambiental e os caminhos para a transição energética no Brasil. O encontro pautou o projeto de lei (PL 528/2020), que cria programas nacionais de incentivo ao uso de biocombustíveis, relatado pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), que também esteve presente no debate.
O Fórum Nordeste foi um evento realizado pelo hub de inovação Ilha Tech. Estiveram presentes José Maurício Andreta Júnior, representando a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Júlio César Minelli, pela Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio), Donizete Tokarski, da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), Dalton Cordeiro Miranda, pela Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove) e ainda o senador Veneziano.
O representante da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), Donizete Tokarskki, avaliou que o Brasil tem potencial para avançar na produção de biocombustíveis e ser protagonista no setor, favorecendo a segurança climática, ambiental e até alimentar para a população. “Podemos ampliar a produção de maneira rápida ao longo dos próximos anos com a definição do projeto de lei combustível do futuro”, destacou.
Veneziano declarou que o Brasil é referência em transição energética, além de ressaltar a boa receptividade ao projeto “combustíveis do futuro”.
“Nós temos a oportunidade de ser o país da vanguarda, sobre a transição energética. Esta chance de estarmos legislando sobre os combustíveis do futuro vai nos ajudar. A correção se dará automaticamente, mas é um tempo que temos para soluções tecnológicas. Bom para nós que, neste tema, existe uma unanimidade, que não é burra. Todos desejam a aprovação dessa proposta”, expôs o parlamentar.
Além de fomentar colaborações estratégicas, o Fórum Nordeste tem como objetivo delinear políticas públicas que possam ser usadas para acelerar a adoção de energias renováveis, práticas sustentáveis e cidades inteligentes por meio do compromisso com um desenvolvimento integrado e sustentável, que considere tanto as necessidades ambientais quanto as socioeconômicas para a construção de um Brasil mais verde e eficiente.