Aconteceu nessa segunda-feira (20), em João Pessoa, a primeira audiência de instrução do processo que apura um esquema de desvios de recursos no Hospital Padre Zé. A sessão foi suspensa após a defesa do Padre Egídio de Carvalho, um dos investigados no caso, insistir no depoimento de testemunhas que faltaram. Por esta razão, os três acusados, o religioso e as ex-diretoras da unidade hospitalar, Jannyne Dantas Miranda e Amanda Duarte da Silva Dantas, não foram ouvidos pela Justiça.
Na audiência desta segunda, foram ouvidas sete testemunhas, sendo seis apresentadas pelos réus e uma testemunha de acusação.
- Uma contadora do Padre Zé (arrolada pelo MP);
- Dois porteiros do Padre Zé;
- Dois funcionárias do hospital;
- Dom Delson (arrolado pela defesa do Padre);
- Samuel Segundo, ex-funcionário do hospital.
O Tribunal de Justiça da Paraíba informou que a audiência será retomada no dia 13 de junho, quando serão ouvidas as testemunhas de defesa e também serão interrogados os réus.
A audiência dessa segunda é referente à Operação Indignus, que investiga desvios na gestão do Hospital Padre Zé, localizado na Capital. Estão citados no processo o padre Egídio de Carvalho e as ex-diretoras do Hospital Padre Zé, Jannyne Dantas Miranda e Silva e Amanda Duarte da Silva Dantas (ex-tesoureira), investigados por suspeita de envolvimento em esquema de desvio de recursos e fraudes na gestão da unidade hospitalar.
Uma outra audiência de instrução, relativa ao processo em que padre Egídio é investigado por supostas fraudes na compra de computadores, será realizada em 27 de maio. Também são investigados Amanda Duarte e o empresário João Diógenes de Andrade Holanda, suspeitos de desvio de recursos públicos destinados à aquisição desses equipamentos.
Redação com g1 Paraíba