O Instituto Cidades Sustentáveis lança no próximo dia 6 de junho, às 10h, a Pesquisa Cidades Sustentáveis: Meio Ambiente. Realizado em parceria com o IPEC – Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica, o trabalho mostra que 70% dos brasileiros acreditam que o desmatamento na Amazônia tem algum impacto em suas cidades, como o aumento da temperatura, a poluição do ar e o prolongamento de períodos mais secos.
Essa percepção é mais forte no Norte e Centro-Oeste (75%) do país, mas também aparece nas respostas dos moradores de outras regiões. No Sudeste, por exemplo, 73% das pessoas reconhecem algum tipo de impacto do desmatamento da Amazônia em suas cidades. Dois em cada dez entrevistados disseram que não percebem impacto algum.
A pesquisa também perguntou qual o principal problema ambiental que as pessoas percebem em seus municípios. A poluição do ar aparece entre os principais fatores em 36% das respostas, seguida pela falta do sistema de esgotamento sanitário (24%) e pela poluição de rios e mares (24%).
Pouco mais da metade dos brasileiros (54%) disseram que deixariam de consumir ou comprar algum produto que tenha relação comprovada com o desmatamento da Amazônia (madeira, artigos feitos com ouro, derivados da soja e carne bovina). Cerca de 36% responderam que não deixariam.
A pesquisa mostra também que 77% dos brasileiros acreditam que a gestão municipal pode ajudar no combate às mudanças climáticas. Dentre as medidas a serem adotadas pelo governo, apontam a ampliação as áreas de preservação, o controle do desmatamento e a redução do uso de combustíveis fósseis.
Veja mais resultados da Pesquisa Cidades Sustentáveis: Meio Ambiente.
A Pesquisa Nacional sobre Meio Ambiente será lançada em evento online no dia 6/6, com transmissão ao vivo pelo canal do Programa Cidades Sustentáveis no Youtube. Depois da apresentação dos resultados, haverá um debate sobre o tema com especialistas no assunto.
Ao todo, foram entrevistadas 2.000 pessoas com 16 anos ou mais, em 127 municípios, em março de 2023 de forma presencial e online. A pesquisa tem intervalo de confiança de 95% e a margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.