Políticos paraibanos usaram suas redes sociais nesta sexta-feira (02) para condenar a tentativa de homicídio contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, quando um brasileiro apontou uma arma para a sua cabeça.
O candidato a reeleição para o cargo de governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), classificou o episódio como inadmissível e firmou compromisso de lutar por eleições pacíficas em todo o Brasil.
“O que aconteceu na Argentina com Cristina Kirchner é inadmissível. Violência e democracia não andam na mesma estrada. Fica aqui minha solidariedade a ela, reiterando meu compromisso de seguir lutando por eleições pacíficas, não aceitar intolerância, violência ou ato de radicalismo”, escreveu.
Quem também repudiou o ato sofrido por Kirchner foi Pollyanna Dutra, postulante ao Senado. “Inadmissível o atentado à Cristina Kirchner, ocorrido ontem. Me solidarizo com a vice-presidente argentina, ao mesmo tempo em que reafirmo que as divergências políticas, ideológicas ou de qualquer natureza não podem ser molas propulsoras de condutas de ódio”, disse.
A senadora Daniella Ribeiro também se manifestou contra o atentado, destacando que é necessário intensificar o combate à violência política contra a mulher.
“O respeito às divergências políticas, ideológicas ou de qualquer natureza é fundamental. Acima de tudo, o respeito às pessoas é fundamental. A mão de Deus a livrou de uma tragédia. A violência política contra a mulher é viral e estrutural. Precisamos combater com veemência e persistência”, pontuou a parlamentar.
Segundo o ministro da Segurança da Argentina, Aníbal Fernández, o acusado da tentativa de homicídio contra Cristina Kirchner é o brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel, de 35 anos. A arma de calibre .38 estava carregada com cinco balas, mas falhou na hora do disparo feito contra a cabeça da vice-presidente, que felizmente não foi ferida.