Foi rejeitado pelos vereadores da Câmara Municipal de Campina Grande o pedido de impeachment do prefeito Bruno Cunha Lima. O requerimento foi protocolado pelo diretor do PSOL, Olímpio Rocha, que também é ex-candidato a prefeito da cidade no pleito de 2020.
Após um longo e acalorado debate, os parlamentares aliados de Cunha Lima decidiram que não havia legalidade no pedido. A denúncia não foi acatada pela Mesa Diretora da Casa. Apenas Jô Oliveira e Olímpio Oliveira votaram pela aceitação da denuncia.
Entenda
Dirigentes do PSOL protocolaram na tarde da sexta-feira (10) um pedido de impeachment, na Câmara Municipal de Campina Grande, contra o prefeito da cidade, Bruno Cunha Lima (PSD). Olímpio Rocha, Adjany Simplicio e Tárcio Teixeira estiveram no local, assim como a vereadora de Campina Grande, Jô Oliveira (PCdoB).
Segundo os dirigentes, o pedido e impeachment está pautado e, indícios de Improbidade Administrativa devido a não revisão do Plano Diretor de Campina Grande.
Os dirigentes do PSOL Paraíba entendem que o povo de Campina Grande “está sem amparo da atual gestão, uma cidade que não tem plano diretor não tem um direcionamento, é refém das vontades do prefeito, sem transparência e sem planejamento”.
A legislação de Campina Grande determina que um pedido de impeachment deve ser assinado por eleitor da cidade, por isso o registro foi feito em nome de Olímpio, Tesoureiro do PSOL e candidato a prefeito de CG em 2020.