O pré-candidato à Presidência da República pelo Pros, Pablo Marçal, participou nessa segunda-feira (13) do programa Headline News 2, da Jovem Pan. Na oportunidade, Marçal frisou que esta é sua primeira e única candidatura a um cargo público e explicou que entrou na disputa para mudar a mente do brasileiro. Segundo ele, a atual conjuntura política focou na polarização de ideias, fazendo com que os cidadãos adotassem um político de estimação, deixando de lado as discussões que realmente importam para o crescimento do país.
Pablo Marçal, que também é empresário, afirma que o Brasil ainda está preso a uma mentalidade de colonizado, que ignora as riquezas da nação, colocando a população na condição de empregado, não de empregador. Segundo ele, os cursos de graduação estão atrasados, ensinando a seguir um modelo fracassado de educação. Para que o país “destrave”, é necessário que haja a “empresalização”, ou seja, ensinar o brasileiro a ser empresário, além da virtualização.
“Eu acredito na produtividade. A nossa nação é improdutiva. A raiz da palavra pobreza é improdutividade. E aquilo que eu acredito de fato é a ‘empresalização’. É um termo que quero colocar na grade curricular de ensino, tanto infantil, fundamental, médio e superior. A gente treina pessoas para serem empregadas. Não existe nenhum método no Brasil hoje ensinando alguém a ser empresário”, pontuou.
Marçal defende a desestatização da Petrobras, considerando a entidade como uma “bomba-relógio”. Em sua opinião, não faz sentido manter a empresa no domínio do governo federal, pois em 2030 os carros não serão fabricados com combustível fóssil. Todavia, pretende criar o Ministério da ‘Empresalização’, com pasta focada em startups, investindo em tecnologia e em novas estatais para alavancar o dinheiro público.
O pré-candidato relatou ainda que entrou na disputa presidencial para provocar a mudança de pensamento do eleitor. Nas próximas semanas, ele anuncia que irá lançar as 90 teses para mudar o Brasil nos próximos quatro anos e projeta repetir o feito de Juscelino Kubitschek, que em seu governo prometeu que o Brasil cresceria 50 anos em cinco, construindo a nova capital federal, Brasília.
“Se a gente mudar a mentalidade, virtualizar esse país e entrar nesse modelo de ‘empresalização’ é coisa de uma década para viver os anos dourados. Nós já chegamos em quinto lugar como nação mais rica da Terra, segundo a logística do PIB mundial […] O chamado do Brasil é assumir, nessas próximas décadas, a maior nação, a mais próspera da Terra. Só tem um detalhe: se a gente não perder essa mentalidade de escravos, não vamos conseguir”, acrescentou Pablo Marçal.
Assista a entrevista completa abaixo: