Acreditando que as urnas eletrônicas podem não ser tão seguras assim, equipe especializada das Forças Armadas na área cibernética junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pediu explicações por duas vezes à área técnica do tribunal, sem respostas.
A equipe de militares trabalha em conjunto com o TSE na Comissão de Transparência das Eleições. Os pedidos de informação teriam sido feitos em dois momentos.
No final do ano passado, os militares da área cibernética fizeram questionamentos sobre os processos que envolvem os procedimentos técnicos, a transparência e a segurança das urnas eletrônicas. Até o momento, a equipe técnica do TSE não respondeu as dúvidas nem as sugestões dos militares, que aguardam também a documentação solicitada.
Sobre essa questão, o TSE enviou a seguinte nota:
Informamos que o TSE está em recesso e o assunto será levado ao presidente quando da retomada das atividades.
Ressaltamos que os questionamentos apresentados em dezembro de 2021 pela comitiva enviada pelo comandante de Defesa Cibernética das Forças Armadas e representante da instituição na Comissão de Transparência das Eleições (CTE), general Heber Portella, tramitam de forma sigilosa a pedido do próprio Exército.