O secretário-chefe de Gabinete do Governo do Estado e presidente do Cidadania da Paraíba, Ronaldo Guerra, disse que não acredita na possibilidade da federação partidária entre o seu partido e o PSDB. Contudo, caso a união aconteça, Guerra afirma que o comando estadual da legenda ficaria sob a responsabilidade do grupo do governador João Azevêdo (Cidadania).
A federação entre as siglas está sendo especulada nos bastidores de Brasília. Havendo o acordo, o Cidadania ficaria com a preferência do comando, visto que tem em seus quadros o governador do Estado. “A regra que eles têm lá em Brasília, em termos de federação, é que deverá sair quem não quiser ficar com o partido que no estado tem o governador. Essa é a regra de ouro, que eles chamam. Então, no caso da Paraíba, o governador se manteria no partido e o PSDB teria mudança”, explicou.
“Mas nada disso é bom, nem é salutar que tenha conflito. Isso tem que ser uma coisa acordada. Por isso acho muito difícil fazer a federação com o PSDB. Acho que seguiremos sozinhos e não com uma federação com o PSDB”, continuou Ronaldo Guerra.
Inclusive, João Azevêdo, declarou não concordar com a federação entre o Cidadania e o PSDB que, na Paraíba, é representado pelos Cunha Lima e representam a oposição ao seu governo.
A federação partidária tem como propósito substituir as coligações partidárias nas eleições proporcionais (para vereador, deputado estadual e deputado federal), permitindo a união entre partidos para que possam atuar de forma uniforme em todo país, por um período mínimo de quatro anos. As siglas que aderirem a federação deixam de atuar como partidos isolados para agir como se fossem um único partido.