Um dia após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso da vacina Pfizer contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga afirmou que a imunização dessa faixa etária não é um “assunto consensual”.
O Ministério da Saúde é o responsável por decidir se o imunizante para crianças será ou não incluído no Programa Nacional de Imunizações (PNI). Também cabe ao governo federal a aquisição das doses de vacina para esse público.
Queiroga não quis se comprometer com a imunização de crianças. Desconfortável com o tema, o ministro disse que o assunto será “amplamente discutido” na pasta antes que a decisão seja tomada. A única certeza é que essa medida não será adotada em 2021. Ele afirmou ainda que o assunto não é “consensual”.
Um cronograma será divulgado, assim que a análise foi iniciada, e o tema será dialogado com o Conselho Nacional de Justiça e o Conselho Nacional do Ministério Público Federal.
Apesar dos argumentos de Marcelo Queiroga em defesa de mais análises técnicas sobre a vacinação infantil, a questão já foi discutida por diversas entidades médicas. A avaliação da Anvisa contou com parecer de membros da agência e de participantes de sociedades de diversas áreas.
Entre os grupos estão a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia; a Sociedade Brasileira de Infectologia; e a Sociedade Brasileira de Imunizações.
Com informações de Metrópoles