O cientista político Luiz Felipe d’Avila se filiou ao Partido Novo (PN) e aceitou o desafio de colocar seu nome à disposição de um projeto presidencial em 2022.
Ainda há trâmites internos a serem cumpridos e costuras políticas aguardando alinhavo, mas d’Avila, em entrevista, já esboça seu plano de ação e sua visão de como deve ser o País pós-Jair Bolsonaro: liberal, justo socialmente, eficiente no serviço público e vigoroso no crescimento econômico.
Apesar da opção pela pré-candidatura, d’Avila entende que derrotar “o populismo” está acima de projetos pessoais e, por isso, diz estar disposto a abrir mão de uma eventual candidatura em prol de quem no próximo ano estiver melhor posicionado no centro.
Para d’Ávila, a terceira via necessita dialogar com os mais pobres: “a política não faz sentido para quem passa dificuldade, para quem está desempregado, para quem fechou negócios. Há o desespero de um país atolado há dez anos, com recessão, volta da miséria (…). Você vê fotos trágicas de pessoas pegando restos de carne, ossos, a política precisa falar com essas pessoas.”
Quem é ele?
Luiz Felipe d’Avila é publisher, cientista político, filantropo e fundador do Centro de Liderança Pública. Em 2008, fundou do Centro de Liderança Pública, uma organização sem fins lucrativos dedicada a engajar a sociedade e desenvolver líderes públicos para enfrentar os problemas mais urgentes do Brasil.