Pelo menos oito estados já prometeram punir policiais militares que participarem do ato golpista de 7 de setembro. Dos 27 chefes dos executivos estaduais, dez não anteciparam qual será a atitude tomada no caso de insubordinação.
Em questionamento feito pelo ‘Globo’, dois governadores disseram que os PMs poderão ir aos atos sem farda e sete não responderam. As possíveis punições variam de acordo com os regimentos internos da PM em cada estado.
Veja a resposta dos governadores
João Doria, que já solicitou o afastamento de um coronel golpista, é um dos que pretendem punir PMs. Além dele, entram na lista Wilson Lima (AM), Rui Costa (BA), Renato Casagrande (ES), Flávio Dino (MA), João Azevedo (PB), Wellington Dias (PI), Antonio Denarium (RR).
Dino justificou que “qualquer transgressão disciplinar será avaliada posteriormente pelo comando geral da PM”. Lima lembra do regulamento disciplinar da corporação e diz que ele deve ser seguido.
Dias foi claro no posicionamento do governo: “Portaria de agosto desautoriza reuniões e manifestações de PMs, ‘principalmente a respeito de assuntos de natureza político-partidária”. Casagrande segue o piauiense em sua manifestação.
Denarium, Costa e Azevedo se limitaram a dizer que os casos serão tratados por meios legais.
Os dez que tiveram respostas genéricas são Gladson Camelli (AC), Waldez Góes (AP), Mauro Mendes (MT), Reinaldo Azambuja (MS), Romeu Zema (MG), Helder Barbalho (PA), Ratinho Junior (PR), Paulo Câmara (PE), Cláudio Castro (RJ) e Carlos Moisés (SC).
O restante não respondeu se puniria os agentes da PM que participarem do ato.
DCM.