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Em despedida privada com auxiliares, Mandetta fala em ingratidão e risco de colapso na saúde

17 de abril de 2020
em Brasil
Tempo de leitura: 3 mins de leitura
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“Eu agora sou mais um nessa galeria de ex-ministros”, afirmou Luiz Henrique Mandetta a servidores e assessores momentos antes de deixar o prédio do Ministério da Saúde.

A fala foi dita por Mandetta em uma cerimônia informal para colocar a foto dele na galeria de ex-ministros no hall do prédio do ministério, após ser exonerado na tarde desta quinta-feira (16) pelo presidente Jair Bolsonaro.

O ex-ministro discursou por dez minutos após ouvir aplausos, cantorias e falas emocionadas de aliados que estiveram com ele durante um ano, três meses e 16 dias em que esteve a frente da pasta.

Foi com uma menção à Santa Irmã Dulce dos Pobres, canonizada no ano passado, que Mandetta começou a se despedir.

Antes da cerimônia, ele pediu a uma servidora que colocasse a imagem da santa baiana atrás da moldura da sua foto que ficará na galeria. Emocionado, quase derrubou o quadro para checar se a imagem estava no lugar.

“Quando fui a Salvador ver o hospital da obra de Irmã Dulce, estava com prefeito ACM Neto e ele se ajoelhou. Eu decidi ajoelhar também e rezar para que ela iluminasse o país. E disse: Irmã Dulce, se a senhora for santa, vou no Vaticano. Achei que ia demorar 30 anos e pagar a promessa lá na frente, mas fui. Chegando lá, o que eu pedi foi: protege o SUS, porque, ao proteger o SUS, a senhora protege muita gente.”

Mandetta usou do exemplo da santa para se referir ao coronavírus e o desafio em implementar medidas de isolamento social, alvo de críticas de Bolsonaro.

“A obra dela era uma obra para gente pobre, gente da rua de Salvador, que ela nunca negou, nunca fechou a porta. Tudo o que fizemos aqui foi pensando nos mais humildes. No dia que gente desse ministério me falou como era o ônibus que vinha para cá, o grau de proximidade das pessoas, vamos falar em isolamento social como? O SUS vai pagar a conta de séculos de negligência, de favela, de falta de saneamento básico, de falta de cuidado com o povo mais humilde que é a grande massa trabalhadora desse país.”

“O que é falar para eles: ‘vão trabalhar, por que temos que passar por isso rápido’? Se passar por isso rápido significa estressar muito além do razoável o sistema de saúde”, disse o ministro, apontando risco de colapso no SUS.

“Quando a gente vê o sistema de saúde dos Estados Unidos, quando vê Nova York em colapso, Chicago em colapso, a gente pensa no nosso Brasil e nesse povo daqui e fala: Santa Dulce, nossa senhora, ajuda.”

Ainda no discurso, que durou cerca de dez minutos, Mandetta pediu foco à equipe e apoio para a transição. “Minha saída é muito pequena, é insignificante perto da luta que vamos ter que travar. Foco. Nosso inimigo tem nome, e chama-se coronavírus.”

Embora com aparência firme, Mandetta deixou transparecer que sai da pasta com um pouco de ingratidão no peito. “O Padre Antônio Vieira falava: se tudo que fizeres pela pátria, e ela ainda assim lhe for ingrata, não tereis feito mais do que sua obrigação.”

Também pediu que os funcionários deem apoio a novas equipes que podem chegar à pasta.

“Temos um futuro amanhã de manhã e temos que ajudar demais seja lá quem for o próximo a ter uma fotografia aqui. Recebam com os braços abertos. Façam o melhor que vocês puderem, a luta não acabou, nem um minuto.”

A informação é da Folha de S. Paulo

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