A delegada Joana D’arc revelou que o zelador do colégio Geo Tambaú “colaborava” com os estupros contra a criança de 8 anos vítima de abusos sexuais coletivos e não fazia nada para impedir. Os estupros contra essa primeira vítima citada teriam sido praticados por pelo menos quatro meses, segundo relato dela em entrevista nesta terça-feira (12). A segunda criança foi ouvida pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB).
A delegada Joana D’arc declarou, ainda, que já concluiu o inquérito policial sobre os estupros contra duas vítimas e que investiga os casos de outras duas crianças. Ela contou que falta a escola fornecer o endereço para que ela converse com os supostos estudantes violentados.
Pedido de prisão do zelador
O pedido de prisão do zelador foi negado pela Justiça, conforme revelou Joana D’arc. “A minha parte eu fiz. Agora a Justiça tem que se explicar.”
Ela conta que a Justiça negou a prisão preventiva do zelador, mas determinou medidas cautelares. “No caso, é ele não se ausentar da cidade sem se comunicar, e outras ações nesse sentido.”
Rotina de estupros
Sobre a rotina de estupros, a delegada Joana D’arc relatou detalhes. “Ele (zelador) olhava e não tomava nenhuma providência e depois colaborava e impedia a entrada de crianças no banheiro. Eles iam no horário das aulas. Era geralmente de dois em dois (para abusar do menino), aí depois ele voltava para a sala de aula. E diziam: ‘tal hora você volta’, aí entravam mais dois (para estuprar a criança) e assim acontecia no dia seguinte.”
As violências envolviam sexo anal e sexo oral, conforme citou a delegada.
Mãe recebeu comunicado na agenda
A delegada Joana D’arc disse que a mãe do menino percebeu a violência quando foi avisada pela professora, através da agenda da criança. “Uma reclamação na agenda de que ele tinha saído cinco vezes para ir ao banheiro. A professora perguntava se havia algum problema urinário.”
Ao procurar a Polícia Civil, a mãe revelou que o menino vinha apresentando um comportamento agressivo dentro de casa.
Quarto suspeito ainda não foi apreendido
A superintendente da Polícia Civil, delegada Roberta Neiva, informou ao ClickPB que o quarto suspeito de estupro contra o menino de 8 anos ainda não foi apreendido, até as 12h30 desta terça-feira. Com informações Click PB.