Quem vota em candidato ficha suja e judicialmente inelegível, além de abençoar práticas de corrupção, desperdiça seu sufrágio, pois na apuração será considerado nulo.
Volto a insistir na tecla do estelionato eleitoral praticado por aquele que não pode disputar eleição para cargos públicos e, caminhando pelo lado marginal, insiste em passar cheque sem fundos.
Ricardo Coutinho não pode ser candidato, mas a legislação lhe garante o direito ao esperneio, do mesmo jeito que o código penal permite ao ladrão dizer que não roubou. É o amplo contraditório.
Se o eleitor, mesmo assim, quiser perder o seu voto confirmando quem, segundo o GAECO, desviou milhões de reais dos cofres públicos, lamento a associação para o crime com agravante de querer botar mais uma vez a raposa na porta do galinheiro.
Votar útil sufragando nomes com a ficha limpa é fazer opção pela boa política e os bons nomes a disposição. Essa coisa do ‘rouba mas faz’ é argumentação frágil, pois um gestor público tem a obrigação de fazer sem roubar.
Dércio Alcântara.