A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) informou que o homem suspeito de matar a estudante de medicina Mariana Thomaz de Oliveira foi transferido para o Presídio Especial do Valentina, em João Pessoa. A audiência de custódia foi realizada por volta das 14h deste domingo (13), que manteve a prisão do acusado que, por ter curso superior, foi encaminhado para a referida unidade prisional.
De acordo com a advogada de defesa da vítima, Dayane Carvalho, o atestado de óbito da estudante indicou que ela foi morta por asfixia mecânica por esganadura. Contudo, o resultado do laudo pericial da morte de Mariana Thomaz ainda não foi divulgado.
Exames específicos devem ser realizados para a obtenção de mais detalhes sobre o crime, que está em investigação na Delegacia de Homicídios de João Pessoa.
Família pede justiça
O irmão de Mariana Thomaz, Gustavo Thomaz de Oliveira, lamentou a morte dela durante o velório, neste domingo (13), em Lavras da Mangabeira, interior do Ceará. Muitas pessoas da cidade, onde a estudante nasceu, foram às ruas prestar as últimas homenagens e pedir justiça.
Segundo Gustavo Thomaz, Mariana era a filha mais nova de seus pais, e morava há três anos na capital paraibana onde estudava medicina.
O irmão da vítima também relatou que a família não sabia do relacionamento dela com o principal suspeito do crime, um empresário que namorava há um mês, segundo a Polícia Civil da Paraíba. O homem inclusive já possui três acusações pela Lei Maria da Penha contra três vítimas diferentes.
Entenda o caso
O corpo de Mariana Thomaz foi encontrado com sinais de estrangulamento em um apartamento, na orla do Cabo Branco, em João Pessoa, neste sábado (12). Segundo informações da Polícia Civil, o suspeito de ter cometido o crime estava em um relacionamento há um mês com a vítima.
De acordo com a polícia, a vítima foi identificada como Mariana Thomaz de Oliveira, de 25 anos. Ela era natural do Ceará e estava na Paraíba para cursar a graduação de medicina. O corpo dela foi encontrado após a polícia receber uma ligação do suspeito informando que Mariana estava tendo convulsões.
Chegando no local, o perito observou sinais de esganadura. Por causa disso, o suspeito foi preso preventivamente. Após exames, a perícia confirmou a esganadura.
A polícia ainda informou que o suspeito já tem outras três acusações pela Lei Maria da Penha por agredir três mulheres diferentes.
G1 Paraíba