Sobre os ratos que se escondem nos esgotos dos sindicatos
Quando ainda era puro e achava que todos os combatentes progressistas queriam o bem coletivo, era um cara feliz com a visão telúrica do mundo.
Um dia ouvi de uma amiga que precisávamos fundar o sindicato do sindicato. Parei, pensei e perguntei: o sindicato do sindicato? E ela me disse que no processo de conquista das instituições a degradação humana aviltava alguns e esse desvio de conduta alojava novos ratos nos sindicatos.
Hoje entendo Leon Trotsk mais do que nunca e, se tivéssemos aplicado os filtros alertados, não precisaríamos ficar presos nesse círculo vicioso do upgrade das ratazanas.
Que há ratos nos sindicatos, todos nós sabemos. O que não sabemos é se resume a um foco ou se estamos diante de uma epidemia.
Quem é ou quem são? Aguardem cenas dos próximos capítulos.
Dércio Alcântara




