Na novela “O salvador da pátria”, da Globo, Lima Duarte interpretou com maestria o papel de Sassá Mutema, e havia um radialista interpretado por Luís Gustavo, que fingia ser um paladino e na verdade era o chefe da máfia local.
Falo de Juca Pirama, que tinha uma frase de uma poesia de Gonçalves Dias, cujo bordão ganhou às ruas. – Meninos, eu vi e vou contar – Ironizava o ator Luís Gustavo dentro de uma Kombi escondido num canavial.
Em Patos, sob o calor do deserto sertanejo, um novo Juca Pirama surgiu como refugo, mas se achando original. Trata-se do aprendiz de feiticeiro, dublê de radialista e motorista de ambulância Jozivan Antero, que, assim como o Juca de O Salvador da pátria, é um embusteiro que faz pose de paladino, mas na verdade é mais um politicozinho desses que ganham fama e ludibriam o povo com bravatas, sendo uma coisa na fachada e outra na vida real.
Assim como os seus ídolos da esquerda bandida, que dilapidaram o patrimônio público no Brasil, ele é capaz de qualquer coisa por um mandato, até criar uma central de boatos para dividir Patos entre os santos – ele e os amiguinhos da esquerda festiva – e os diabos, os que não são hipócritas como ele, que começou batendo carteiras de estudante e hoje bate ponto e manda outro trabalhar em seu lugar.
Como remédio pra doido é outro doido na porta, tá na hora de liberar o sanatório geral.
Dércio Alcântara