O pastor Sérgio Queiroz (PRTB), pré-candidato ao Senado Federal pela Paraíba, foi entrevistado nesta quarta-feira (13) pelo programa 360 Graus. Na ocasião, ele abordou sua motivação ao ingressar na política, afirmando que sua intenção é exclusivamente a candidatura ao cargo de senador. Em sua fala, o pastor diz que irá “limpar a pocilga” e para isso deve “tirar primeiro os porcos”.
Queiroz conta que durante sua passagem em Brasília como integrante do governo federal encontrou, embora fosse um tanto difícil, pessoas decentes e dispostas a fazer o melhor pela política brasileira. E é a essas pessoas que ele pretende se aliar em sua trajetória eleitoral.
“Eu quero me aliar a esse grupo dos que querem fazer o melhor e que vão, quem sabe, entrar na pocilga e, para a gente limpar a pocilga tem que tirar primeiro os porcos. E para tirar os porcos temos que substituí-los. A gente entra, suja as calças, mas não suja a alma”, declarou.
Sobre as especulações em torno de sua postulação ao Senado Federal, o pastor destaca que não pensa em entrar na disputa por outro cargo eletivo. Ele afirma que não está a procura de um espaço de poder mas sim de um espaço de missão e, por esta razão, recusou participar de várias composições em chapas majoritárias.
“Quando defini o Senado não foi porque o Senado é maior ou menor do que qualquer coisa, é pela pauta que ele trata”, destacou. Sérgio Queiroz acrescenta: “coloquei na cabeça o seguinte: Ou o Senado, ou ser nada. Eu não estou atrás de um espaço de poder, já estou no final da carreira de procurador. tem uma missão que entendo que preciso cumprir como jurista, como servidor público há 30 anos, como quem conhece as engrenagens do Executivo, do Judiciário e agora, representando o Legislativo”.
O pré-candidato ao Senado ainda se disse honrado com os convites para participar de projetos para as eleições deste ano como vice e até mesmo como governador, mas as funções não iam de acordo com a missão que entende como sua.
“Eu recusei as composições porque o que se tinha a oferecer para mim não era o que estava dentro do meu campo de missão. Diferente de muitos, que entram na campanha de um jeito e saem de outro, eu entrei de um jeito e vou sair do mesmo jeito. Ou como candidato ao Senado, ou como candidato a nada e vou ficar muito feliz em qualquer dessas circunstâncias”, pontuou.