Declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal e responsável pela quebra de várias construtoras brasileiras e pela destruição de 4,4 milhões de empregos, segundo o Dieese, o ex-juiz Sergio Moro pode virar alvo do mesmo órgão que investigava a vida financeira de réus da Lava Jato e do filho 01 do presidente da República, Flávio Bolsonaro.
Ele está na mira do Tribunal de Contas da União (TCU) por causa dos ganhos como consultor. Segundo a revista Veja, Sergio Moro pode ser investigado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).
O tribunal, por meio do Ministério Público, pedirá um relatório ao conselho, caso a Alvarez & Marsal não revele os valores solicitados pelo ministro Bruno Dantas.
Numa resposta ao movimento do tribunal, Moro já deu declarações sobre a legalidade de suas funções no setor privado: “trabalhei 23 anos na carreira pública. Lutei contra a corrupção neste país como ninguém jamais havia feito. Deixei o serviço público e trabalhei honestamente no setor privado para sustentar minha família”. Disse isso ao entrar na empresa responsável pela Odebrecht após a Lava Jato.