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Secretaria de Saúde alerta para cuidados com surto de esporotricose, conhecida como doença do gato, em João Pessoa

5 de março de 2019
em Saúde
Tempo de leitura: 4 mins de leitura
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Secretaria de Saúde alerta para cuidados com surto de esporotricose, conhecida como doença do gato, em João Pessoa

Uma micose subcutânea causada pelo fungo Sporothrix schenckii que pode acometer animais e seres humanos. Essa é a esporotricose, que geralmente afeta a pele e os vasos linfáticos próximos a ela, mas pode também afetar ossos, pulmão e articulações. Por ser uma zoonose facilmente transmitida e perigosa, a Secretaria de Saúde de João Pessoa (SMS) alerta seus usuários para os cuidados com a doença.

Entre os animais, os gatos são os mais acometidos pela doença, que podem entrar em contato com o fungo na terra e nos jardins que frequentam ou com outros animais contaminados. Já nos seres humanos, a infecção acontece quando o Sporothrix entra em contato com a pele ou mucosa por meio de trauma decorrente de acidentes com espinhos, palha ou lascas de madeira; contato com vegetais em decomposição ou contato com animais contaminados.

A médica veterinária do Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses (CVAZ) da SMS, Suely Ruth, explica que a esporotricose é uma doença que acomete os felinos e é transmitida por contato tanto entre os gatos, quanto do gato para o ser humano. “Essa doença é facilmente transmitida através de mordeduras, arranhaduras ou resultante da manipulação dessas feridas que contenham grande quantidade de fungos”, explica.

As principais formas clínicas da doença são a Esporotricose Cutânea caracterizada por uma ou múltiplas lesões, localizadas principalmente nas mãos e braços; Esporotricose linfocutânea que é a forma clínica mais frequente, quando são formados pequenos nódulos, localizados na camada da pele mais profunda, seguindo o trajeto do sistema linfático da região corporal afetada. A localização preferencial é nos membros; Esporotricose extracutânea quando a doença se espalha para outros locais do corpo, como ossos, mucosas, entre outros, sem comprometimento da pele; e a Esporotricose disseminada que acontece quando a doença se espalha para outros locais do organismo, com comprometimento de vários órgãos e/ou sistemas (pulmão, ossos, fígado).

O período de incubação do fungo no organismo do paciente se dá de 7 a 30 dias, podendo chegar até seis meses após a infecção. Os sintomas da doença variam de acordo com a forma com que se manifesta, mas o primeiro a aparecer é um pequeno nódulo doloroso, bem parecido com uma picada de inseto. Esse nódulo pode ter a cor vermelha, rosa ou roxa, ser purulento ou não e aparecem normalmente nos membros superiores como braços e mãos e também na face.

Em casos mais graves, por exemplo, quando o fungo afeta os pulmões, pode surgir tosse, falta de ar, dor ao respirar e febre. Na forma pulmonar, os sintomas se assemelham aos da tuberculose. Mas também pode afetar os ossos e articulações, manifestando-se como inchaço e dor aos movimentos, bastante semelhante ao de uma artrite infecciosa.

Suspeita – A qualquer suspeita de esporotricose, o animal deve ser levado ao médico veterinário ou, em casos de seres humanos, o paciente deverá se consultar com um dermatologista e infectologista para que diagnóstico e tratamento sejam feitos corretamente. O diagnóstico é feito, primeiramente, a partir da análise dos sintomas que a doença apresenta e, após isso, materiais biológicos que a ferida produz.

“As formas clínicas da doença dependem do estado imunológico do indivíduo, mas é importante saber que a doença tem cura, porém, o tratamento é longo e leva em torno de três a seis meses, podendo chegar a anos”, explica a médica veterinária da SMS, Suely Ruth.

Ainda de acordo com a veterinária, a principal medida de prevenção e controle a ser tomada é evitar a exposição direta ao fungo. É importante usar luvas e roupas de mangas longas em atividades que envolvam o manuseio de material proveniente do solo e plantas, bem como o uso de calçados em trabalhos rurais.

Toda e qualquer manipulação de animais doentes pelos seus donos e veterinários deve ser feita com o uso de equipamentos de proteção individual (EPI). “Além disso, animais com suspeita da doença não devem ser abandonados, assim como o animal morto não deve ser jogado no lixo ou enterrado em terrenos baldios, pois isto manterá a contaminação do solo. Recomenda-se a incineração do corpo do animal, de maneira a minimizar a contaminação do meio ambiente e, com isso, interromper o ciclo da doença”, explica Suely.

Assistência – No Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses (Cvaz), é ofertado o atendimento médico veterinário aos animais com suspeita da doença, além do exame clínico e laboratorial para diagnóstico. Caso a doença seja confirmada, o dono do animal recebe as orientações necessárias de como proceder e prescrição para o tratamento. O Sistema Único de Saúde (SUS) não fornece medicamentos para tratamento do animal com esporotricose.

Casos – Em junho 2018, a Esporotricose passou a ser uma doença de notificação compulsória, pela Resolução 001/2018 da SMS, publicada no Semanário n°1642. Entre junho e dezembro do último ano, o Cvaz recebeu 600 animais com suspeita da doença. Desses, 397 foram casos confirmados, sendo 10 casos em cães e 387 em gatos, sendo 70% dos casos em animais machos.

Em humanos, a esporotricose ainda não é uma grave notificação compulsória. Mas a Vigilância Epidemiológica da SMS, em parceria com o Hospital Universitário Lauro Wanderlei (HULW), que é a referência para o tratamento em seres humanos, tem realizado o levantamento dos primeiros casos notificados em pessoas.

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