Mesmo após um acordo entre líderes da greve dos caminhoneiros e de representantes do governo Michel Temer (MDB), na quinta-feira, 24, a paralisação chegou ao quinto dia nesta sexta-feira, obrigando o governo a elevar o tom contra os organizadores do movimento e a anunciar que irá lançar mão do uso da força para desobstruir as rodovias – a medida foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
O acordo proposto pelo governo – e aceito por algumas entidades que representam a categoria – prevê a prorrogação do desconto de 10% no preço do diesel para um mês, se os caminhoneiros se comprometessem em suspender os protestos por quinze dias.
Lideranças dos caminhoneiros pediram aos grevistas que desfizessem os bloqueios, mas orientou a categoria a continuar com os protestos pelo país.