Quando mira em Adriano Galdino a metralhadora giratória verbal do ex-governador Ricardo Coutinho colhe reação de pelo menos 30 dos 36 deputados da Assembleia e isso é cutucar a sorte com vara curta.
Todo mundo sabe que quem reinventou outras mil formas de traição na Paraíba foi Ricardo Coutinho. Tanto na vida privada quanto na vida pública. Não cito os inúmeros casos passionais para não expor terceiros.
E o rosário de prevaricações começou no primeiro partido a qual foi filiado, o PT, de onde foi expulso por se achar maior que a legenda e trair os companheiros criando um movimento paralelo, o famigerado Coletivo RC, embrião da organização criminosa denunciada pela Operação Calvário.
Suicídio político ou coragem descontrolada, destempero ou jogada de alto risco, Ricardo Coutinho selou seu destino ao mexer com o presidente da Assembleia.
Se jogar Roleta Russa foi a escolha do ex-governador, então que se prepare para a deflagração do projétil e uma das seis câmaras do tambor.
Dércio Alcântara