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Revista Época realiza entrevista com pré-candidato homossexual que concorrerá a PMJP

30 de março de 2012
em Notícias
Tempo de leitura: 3 mins de leitura
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João Pessoa terá o primeiro candidato assumidamente gay a disputar uma prefeitura de capital. Aos 25 anos, Renan Palmeira é professor de história, militante do movimento LGBT e pré-candidato do PSOL. Sua campanha não vai discutir apenas os direitos das minorias. “Minha militância é ampla. É por isso que consegui a nomeação do partido”, disse, ao jornalista Marcelo Osakabe. Apesar de achar que o meio político ainda é conservador, Renan acredita que sua candidatura seja prova de que esses grupos tendem a ter cada vez mais representação na política nacional.

A decisão do partido de lançar um candidato militante do movimento LGBT significa que isso irá será o principal tema de sua campanha? Será dos principais, mas inserido dentro da bandeira das minorias sociais. João Pessoa precisa avançar em relação as bandeiras LGBT, dos direitos dos negros e das feministas. Entretanto, minha militância é ampla. Sou professor de história, milito pela educação, pela saúde em outros espaços políticos. É por isso que consegui a nomeação do partido.

Como a recepção da sua candidatura na capital? Existem políticos homossexuais Brasil afora, mas eles não são assumidos. Sou o primeiro candidato assumido a prefeito assumido, e observo que houve tanto reações de apoio como reações de espanto. O clima é bastante otimista neste momento.

O senhor afirmou que há políticos trabalhando contra a sua candidatura. Qual foi a reação político da cidade? Há políticos conservadores na política paraibana. Dois concorrentes meus passaram pelo Senado e pelo Governo do Estado, mas nada fizeram para mudar a realidade das minorias. Nenhum dos dois apoiou o Projeto de Lei Complementar 122, que criminaliza a homofobia, por exemplo.

Qual é o espaço dos homossexuais na política atual? Os partidos brasileiros ainda são muito conservadores, não abrem espaço para as minorias. O PSOL é diferente. Experiências como a do deputado Jean Wyllys mostram a necessidade de termos mais espaço na política para as minorias.

Esse espaço tende a aumentar? Sim. Hoje, há 133 candidatos LGBT a vereadores. A política está se abrindo para esse tipo de candidatura.

Acredita que isto seja um reflexo de que a sociedade está se tornando menos conservadora? Penso que o que existe hoje é uma discussão sobre o papel do Estado brasileiro em relação a alguns temas. A organização da comunidade LGBT e de outras minorias mostra a democratização do Estado, a inclusão de grupos que não tinham seus direitos representados. É claro que o conservadorismo permanece no centro do poder, mas existem diálogos mais amplos acontecendo. O resultado concreto desses movimentos deverá ser sentidos apenas daqui a alguns anos. É um resultado de reeducação da sociedade.

Que outros temas serão dominantes na sua campanha? Primeiro, João Pessoa tem sido parte do noticiário por causa de vários escândalos. Nossa primeira canetada será uma auditoria independente nas contas da prefeitura, com a ajuda da sociedade civil. Segundo, queremos uma prefeitura mais descentralizada. Pensamos em coordenações zonais, subprefeituras eleitas pelos cidadãos. Mobilidade urbana para nós não é apenas novas vias, mas também calçadas, ciclovias e transporte público. O PSOL assume o compromisso de não aumentar o preço da passagem de ônibus até o fim de sua gestão. Temos uma passagem mais caras do país, e o serviço é ruim. Na saúde, somos contra a terceirização dos postos.

Com quem pretende se aliar? Estamos discutindo com PSTU, PCB e alguns movimentos que não são partidos políticos, como o PCR e a Consulta Popular.

O partido deve ter pouco tempo de exposição na mídia. Qual será a estratégia para superar isso? Contaremos com a participação de alguns nomes de peso, como a ex-senador Heloísa Helena e o deputado Jean Wyllys. Sabemos que será uma disputa difícil, mas nossa candidatura já é vencedora. Nenhuma outra teve tanta repercussão como a nossa.

Época

 

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