• Sobre
  • Contato
25/10/2025
Blog do Dércio
  • Início
  • Brasil
  • Mundo
  • Notícias
  • Opinião Polêmica
  • Paraíba
  • Podcast’s
  • Arquivo
Sem Resultado
Ver todos os resultados
  • Início
  • Brasil
  • Mundo
  • Notícias
  • Opinião Polêmica
  • Paraíba
  • Podcast’s
  • Arquivo
Sem Resultado
Ver todos os resultados
Blog do Dércio
Sem Resultado
Ver todos os resultados
Início Notícias

Relator da reforma política desiste de propor crime de caixa 2

4 de abril de 2017
em Notícias
Tempo de leitura: 5 mins de leitura
A A

O relator da proposta de reforma política na Câmara, deputado Vicente Cândido (PT-SP), informou nesta terça-feira (4) que desistiu de incluir no parecer a tipificação do crime de caixa dois (dinheiro não declarado à Justiça Eleitoral).

Na segunda (3), o deputado havia informado que o dispositivo estaria no relatório, com pena de 2 a 4 anos de prisão. O relatório de Vicente Cândido foi apresentado nesta terça à comissão especial que discute o tema (veja os pontos do relatório ao fim desta reportagem).

ENTENDA: Veja ponto a ponto o que prevê o relatório

Mais cedo, na manhã desta terça, após reunião com o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi tomada a decisão de retirar esse ponto que havia sido incluído no texto. Segundo o deputado, líderes partidários pediram para que o tema não fosse tratado no projeto.

A tipificação do crime de caixa dois já é tratada no pacote anticorrupção aprovado pela Câmara no ano passado. O texto aguarda a apreciação dos senadores.

Atualmente, não existe o crime de caixa 2. Os partidos ou candidatos que cometem esse tipo de prática só podem ser condenados por outros crimes, como prestação falsa de contas e lavagem de dinheiro.

Veja abaixo as propostas do relator para a reforma política:

Fim do cargo de vice

Como é hoje: presidente da República, governadores e prefeitos têm vices, que são eleitos na mesma chapa.

Como ficaria: o Brasil deixaria de ter o cargo de vice em todas as instâncias do Executivo.

Reeleição e duração do mandato

Como é hoje: presidente, governador e prefeito têm mandato de quatro anos e podem ser reeleitos.

Como ficaria: passada a fase de transição, os mandatos passariam a ser de 5 anos, e a reeleição ficaria proibida para presidente, governador e prefeito.

Por outro lado, os mandatos de deputado estadual e federal continuariam a ser de 4 anos e o de senador, de 8 anos.

Candidatura simultânea

Como é hoje: cada candidato pode concorrer a um cargo na eleição.

Como ficaria: haveria a possibilidade de candidatura simultânea a cargos majoritários. Um candidato ao cargo de governador, por exemplo, poderia figurar na lista de postulantes a uma vaga de deputado federal.

Sistema eleitoral

Como é hoje: o eleitor vota no candidato ou no partido para preencher as vagas de deputados federais, estaduais e vereadores. No entanto, os eleitos são definidos por um cálculo chamado quociente eleitoral, baseado nos votos válidos do candidato e do partido ou coligação.

A partir desse cálculo, são estipuladas as vagas a que cada partido (ou coligação) tem direito. Os candidatos do partido ou da coligação com mais votos ficam com as vagas.

Como ficaria: a lista fechada seria implantada nas eleições de 2018 e de 2022. A partir de 2026, passaria a vigorar o sistema distrital misto, também conhecido como “sistema alemão”, em que metade das vagas é preenchida por lista fechada e a outra, pelo voto direto nos candidatos, distribuídos em distritos a serem definidos.

A escolha dos candidatos na lista poderá ser feita por convenção, prévias ou primárias.

Financiamento de campanha

Como é hoje: pPor decisão do Supremo Tribunal Federal, empresas não podem mais fazer doações de campanha. Partidos e políticos podem receber recursos por meio do Fundo Partidário ou de pessoas físicas (até o limite de 10% do rendimento declarado do doador).

Como ficaria: os recursos para financiar as campanhas eleitorais viriam de um fundo a ser criado especialmente para isso. Pela proposta do relator, 70% viriam do Orçamento da União.

Os demais 30% seriam doações de eleitores, que ficariam limitadas da seguinte maneira: a um salário mínimo para cada um dos dois meses de prévias ou pré-campanha; a um salário mínimo para cada um dos dois meses do primeiro turno; e a mais um salário mínimo por dois meses para o segundo turno, se houver. O limite máximo, portanto, seria de seis salários mínimos por doador.

Coligações

Como é hoje: os partidos podem se unir em coligações para disputar as eleições, mas não precisam mantê-las durante os mandatos. Com isso, somam recursos do fundo partidário (abastecido com dinheiro público e distribuído entre os partidos de acordo com o número de deputados federais) e tempo de propaganda gratuita de rádio e televisão.

Com as coligações, os votos obtidos pelos partidos que a integram são compartilhados entre os candidatos no Legislativo. Um candidato pouco votado pode ser eleito se fizer parte de uma coligação com muitos votos.

Como ficaria: as coligações ficam proibidas. Os partidos poderão constituir uma federação para a disputa eleitoral e, até o fim da legislatura, ficam obrigados a integrar o mesmo bloco parlamentar na casa legislativa para a qual elegeram representantes.

Pesquisas

Como é hoje: pesquisas eleitorais podem ser divulgadas até no próprio dia da eleição

Como ficaria: passaria a ser proibida a divulgação de pesquisa na semana anterior à eleição. A proposta também prevê maior rigor com as atividades de institutos de pesquisa, com punições mais severas em caso de descumprimento de regras.

Data das eleições

Como é hoje: o país realiza eleições a cada dois anos. Nas eleições gerais, o eleitor escolhe presidente, governador, além de senador, deputado federal e deputado estadual. Nas eleições municipais, o eleitor vota em prefeito e vereadores.

Como ficaria: em um ano, a eleição seria só para preencher os cargos do Legislativo e, em outro, só os do Executivo.

Entenda o cronograma de implantação da proposta:

Em 2018, eleição de deputados federais e estaduais para mandatos de quatro anos, além de parte dos senadores (que seriam eleitos presidente e governador para um mandato de cinco anos. Também seriam escolhidos otêm mandato de oito anos).

Em 2020, seriam eleitos prefeitos para um mandato de três anos e vereadores para mandatos de dois anos.

Em 2022, seriam realizadas eleições gerais legislativas (deputados federais e estaduais e parte dos senadores).

Em 2023, haveria eleições gerais para o Executivo (presidente, governadores e prefeitos).

Em 2038, haveria a primeira coincidência de eleições: no primeiro domingo de outubro, teria votação para o Legislativo. No último domingo de outubro, para o Executivo. E, no último domingo de novembro, o segundo turno, se houver.

Fonte:G1

CompartilharTweetarEnviarCompartilharLerEnviar
Matéria Anterior

Marqueteiros de Dilma, João Santana e Mônica Moura fecham acordo de delação

Próxima Matéria

Mega-Sena pode pagar prêmio de R$ 30 milhões nesta quarta-feira

Matérias Relacionadas

CPI dos Combustíveis visita Polícia Civil da Paraíba
João Pessoa

CPI dos Combustíveis visita Polícia Civil da Paraíba

23 de outubro de 2025
Disputa por nova vaga: Fernando Catão se despede do TCE-PB
Paraíba

Disputa por nova vaga: Fernando Catão se despede do TCE-PB

23 de outubro de 2025
Líder do governo diz que incertezas no PSB gera desinteresse em futuros filiados do partido
Política

Líder do governo diz que incertezas no PSB gera desinteresse em futuros filiados do partido

23 de outubro de 2025
Próxima Matéria

Mega-Sena pode pagar prêmio de R$ 30 milhões nesta quarta-feira

  • Sobre
  • Contato

© 2023 Todos os direitos reservados ao Blog do Dércio

Sem Resultado
Ver todos os resultados
  • Início
  • Brasil
  • Mundo
  • Notícias
  • Opinião Polêmica
  • Paraíba
  • Podcast’s
  • Arquivo

© 2023 Todos os direitos reservados ao Blog do Dércio