Na tarde dessa quinta-feira (12), o Diretório do PSOL na Paraíba ingressou com petição junto ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) pedido as prisões preventivas do deputado estadual Walber Virgolino, da vereadora de João Pessoa Eliza Virgínia, do comunicador Nilvan Ferreira e da suplente de deputado federal Pâmela Bório.
O partido argumenta que as publicações feitas pelos bolsonaristas paraibanos em suas redes sociais foram uma forma de apoio aos atos terroristas acontecidos no último domingo, 8 de janeiro, no Distrito Federal. Além da prisão dos citados, é pedida a imediata suspensão de seus perfis na internet, por serem apontados como autores do crime de incitação, previsto no art. 286, do Código Penal.
Em novembro de 2022, a sigla havia protocolado uma notícia-crime no Ministério Público Federal da Paraíba pedindo a remoção dos acampamentos golpistas em Campina Grande e em João Pessoa, solicitando ainda a identificação dos responsáveis pelos atos antidemocráticos na Paraíba.
Segundo Olímpio Rocha, advogado do PSOL “não é possível aceitar que agentes políticos e pessoas públicas fomentem e incitem atos antidemocráticos e ataques terroristas que temos visto acontecer no país, desde a eleição e a posse do Presidente Lula. No que depender do PSOL, os responsáveis por esses crimes no Brasil serão identificados e presos!”.