A promotora Carmen Eliza Bastos de Carvalho, que deixou o caso Marielle Franco hoje, foi a mesma que, em 2017, pediu que a Justiça revogasse a prisão preventiva de dois policiais filmados na favela de Acari matando um homem.
Ao oferecer denúncia contra os dois policiais, Cármen Eliza sugeriu a transferência dos dois para um batalhão, no qual eles passaram a fazer apenas serviços administrativos, permanecendo afastados de parentes das vítimas e de testemunhas.
Os dois policiais já haviam matado 37 pessoas supostamente durante operações policiais.
A foto da promotora vestindo a camisa com o rosto de Bolsonaro foi publicada pelo jornalista Leandro Demori.
Os dois policiais estão soltos atualmente, por decisão do juiz Alexandre Abrahão, e já estão trabalhando na rua. A única restrição é circular na Pavuna.
Apesar da filmagem, a promotora argumentou que ainda não se pode descartar a hipótese de os policiais terem agido em legítima defesa ao atirarem contra os suspeitos, e nesse caso, o Código de Processo Penal proíbe que haja prisão. Com informações Época.