A partir desta segunda-feira (03), os professores de todos os campi da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) entraram em greve por tempo indeterminado.
Na semana passada, a paralisação foi definida após reuniões do movimento grevista acontecidas em todos os campi, totalizando 207 professores, sendo 172 em João Pessoa, 18 em Areia e 17 em Bananeiras.
Para a deflagração da greve foram 167 votos favoráveis, 38 contrários e duas abstenções.
Antes da decidir pela paralisação, a categoria havia aprovado um indicativo de greve no último dia 3 de abril.
“A ADUFPB sempre respeitou a decisão dos docentes, que haviam decidido, em assembleias anteriores, pelo indicativo de greve sem data. Fizemos todo o possível para que o processo de negociação tivesse outro encaminhamento, mas o Governo Federal nos deixou sem perspectiva”, destacou o secretário-geral da Associação dos Docentes da UFPB (ADUFPB).
Outra greve
Desde o dia 11 de março deste ano, os servidores técnico-administrativos estão em greve, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (Sintesp-PB).
O Sintesp explica que a paralisação tem como objetivo pressionar o Governo Federal para oferecer reajuste salarial para 2024 e promover melhorias no Plano de Cargos e Carreiras dos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE).
O Governo Federal propôs um reajuste de 12,5%, sendo 9% em 2025 e 3,5% em 2026. A categoria, contudo, pede 22%, sendo 7% em 2024, 9% em 2025 e 6% em 2026.