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Primeiro teste para diagnóstico do vírus HPV, que pode ser coletado pelas próprias mulheres, é lançado no Brasil

26 de junho de 2023
em Brasil, Destaque2, Saúde, Tecnologia
Tempo de leitura: 3 mins de leitura
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Análise de nova variante do coronavírus deverá ser divulgada nesta segunda pelo Instituto Adolfo Lutz

O primeiro teste aprovado por entidades nacionais e internacionais para diagnóstico do Papilomavírus Humano (HPV), que pode ser coletado pelas próprias mulheres e por homens transgêneros, é lançado no Brasil. O sistema inovador, fornecido pela BD, uma das maiores empresas de tecnologia médica do mundo, baseia-se na autocoleta vaginal, que pode ser realizada em casa e enviada para uma rede de laboratórios credenciados para ser processada.

O lançamento tem como plataforma a campanha #escolhacuidar, promovida pela empresa, e contribui para a prevenção do câncer do colo do útero. Este tipo de câncer é o terceiro com maior incidência entre as mulheres brasileiras, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). São estimados mais de 17 mil novos casos no país em 2023, o que torna cada vez mais necessária a ampliação do rastreio da doença.

“A coleta é prática e feita em poucos minutos, pela própria pessoa, que colhe a sua amostra vaginal. A tecnologia foi criada como uma alternativa aos testes clínicos tradicionais e torna o exame preventivo mais acessível, mais conveniente e igualmente seguro ao método realizado em clínicas e laboratórios”, afirma a ginecologista Neila Speck, professora da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

“O sistema de autocoleta vaginal também traz conveniência para homens transgêneros que mantiveram o útero, e que, portanto, necessitam fazer a prevenção”, acrescenta a especialista, que é presidente da Comissão Nacional Especializada no Trato Genital Inferior da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).

A especialista ressalta que a inovação ajudará a expandir o acesso à saúde no país por diversas razões. “Em primeiro lugar, a autocoleta é um processo muito simples e independe de profissionais para realizá-la. Isso significa que mais pessoas que vivem em áreas remotas ou com acesso limitado aos cuidados de saúde podem ser testadas em um período de tempo menor”, diz.

“Além disso, a autocoleta é um processo menos invasivo, que pode reduzir o estigma associado ao rastreamento do HPV e aumentar a probabilidade para as pessoas fazerem o teste. Muitas mulheres adiam os exames preventivos por não se sentirem totalmente à vontade com o exame convencional. Por fim, também é um método de rastreamento econômico, que pode ajudar a reduzir o ônus financeiro do rastreamento do HPV e torná-lo mais acessível a comunidades com recursos econômicos limitados”, explica Dra. Neila.

De acordo com a especialista, muitas mulheres adiam os exames preventivos por não se sentirem totalmente à vontade com a coleta convencional. “O passo a passo da autocoleta é simples e a precisão é altamente comparável ao procedimento realizado no consultório médico”, esclarece a ginecologista especialista no diagnóstico e tratamento das infecções pelo HPV.

Como funciona

O sistema une praticidade à privacidade. Após o pedido médico, o kit de autocoleta vaginal é retirado no laboratório credenciado. Há duas opções de coletas que podem ser realizadas em casa, o Self-FloqSwabs® é semelhante a um cotonete alongado e protegido por um tubo para garantia do transporte – assim não fica em contato com o meio externo até ser analisado pelo laboratório.

O outro é a Rovers Evalyn®Brush, um dispositivo já conhecido na Europa para esta finalidade, formado por uma haste flexível composta por fibras de nylon que também possibilita a coleta de forma simples e segura. Em ambos dispositivos, o material deve ser devolvido em até 30 dias para a análise laboratorial.

Um levantamento realizado na Dinamarca demonstrou que as amostras de autocoletas são válidas em 99,69%  dos casos, o que reduz as chances de repetição de exame. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e Sociedade Americana de Patologia Cervical (ASCCP) já incluem como uma alternativa para o exame preventivo do câncer do colo do útero.

No Brasil, a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP) e a Sociedade Brasileira de Ginecologia (SBG) também reconhecem este recurso para prevenir não apenas este tipo de tumor como também a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DST), principalmente nas regiões mais longínquas.

“A autocoleta vaginal não substitui as consultas rotineiras ao ginecologista. O objetivo final é ampliar o rastreio do HPV. Atualmente, a prevenção ao câncer do colo do útero é impactada por dificuldades de acesso ao serviço de saúde, questões culturais, religiosas, dificuldades de locomoção ou desconforto de pacientes. Essa inovação vem contribuir para mudar esse cenário”, finaliza a médica.

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