O Governo Federal publicou nesta sexta-feira (1°), no Diário Oficial da União que reconhece o estado de emergência em 176 municípios paraibanos em decorrência da estiagem na região. O reconhecimento veio por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional, considerando o Decreto n° 39.531, de 30 de setembro de 2019 do Governo da Paraíba, através do governador João Azevêdo. Entre os municípios listados estão Bananeiras, Alagoa Grande, Cajazeiras e Monteiro.
O governador João Azevêdo e os demais governadores do Nordeste assinaram nota de repúdio à declaração feita pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) sobre o possível retorno de uma medida similar ao AI-5 como resposta repressiva a manifestações: “Os governadores do Nordeste repudiam ameaças autoritárias, a exemplo da absurda sugestão de edição de um novo AI-5. Defender a democracia é fundamental para que haja paz e prosperidade no Brasil. Ditadura nunca mais”.
Já se sabe que o óleo que afeta um terço do litoral brasileiro é uma mistura de três campos de exploração venezuelanos. Agora, um grupo de pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) que tem investigado a origem do vazamento a pedido da Marinha afirma que está mais perto de determinar onde o vazamento ocorreu. Os cientistas apontaram três áreas entre 350 km e 600 km da costa de Sergipe, Pernambuco e Alagoas. Um desses pontos está a 350 km da costa da Paraíba (primeiro estado atingido); o outro, a cerca de 400 km da divisa de Pernambuco e Alagoas, e o terceiro e mais distante está a 600 km da divisa entre Alagoas e Sergipe. Com os achados, os pesquisadores agora vão dar início à fase três, na qual farão novas simulações para verificar se os pontos atingidos no litoral do Nordeste condizem com as três áreas de maior probabilidade.
Professores procuraram o Ministério Público Federal (MPF), em João Pessoa, para relatar ameaças à liberdade de cátedra e que estariam sob pressão em razão da atividade de docência. Durante a reunião, o procurador-chefe substituto do MPF na Paraíba, José Godoy Bezerra de Souza, ouviu das vítimas que professores teriam se sentido intimidados durante a ida de integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) — defensores do movimento Escola Sem Partido, a uma escola, acompanhados por vereadores da capital.
Da redação