A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), a deputada federal Gleisi Hoffmann, acredita na oficialização da federação partidária entre a legenda e o PSB. Em estados como Pernambuco, Maranhão e Rio de Janeiro, os petistas já manifestaram apoio às candidaturas socialistas.
Contudo, obstáculos no Espírito Santo, São Paulo e Rio Grande do Sul devem exigir a adaptação das negociações. Hoffmann destaca que aspecto central das federações é a “verticalidade” também nos estados.
“Isso só resolve com muito diálogo, com muita dança. Não é na primeira valsa que a gente acerta o passo. Então, tem que dançar a valsa, o xote, todos os ritmos para poder ajustar. Estamos nessa fase. Eu sou muito otimista. Aposto na Federação. Acredito que ela é um instrumento importante para a política brasileira, principalmente para esse campo da centro-esquerda”, ponderou a deputada.
Se a federação com o PSB não for firmada, Gleisi Hoffmann aposta numa coligação com o propósito de eleger o ex-presidente Lula, executando acordos pontuais em alguns entes federativos.
“Ainda aposto na Federação com o PSB, mas se não der haverá coligação para eleição de Lula e acordos nos Estados onde isso for possível”, frisou a presidente do PT, que completou: “É óbvio que, se não der, nós não vamos achar que é o fim do mundo. Fizemos já um exercício grande e caminhamos para uma composição, e temos o entendimento entre os dois partidos de caminharmos juntos na eleição nacional. Vamos continuar trabalhando para que a Federação possa ser uma realidade”.
A parlamentar afirmou que seguirá trabalhando para que a federação partidária possa se tornar uma realidade. “Vamos continuar fazendo um esforço muito grande para caminharmos unidos e unificados. A união desse campo político é muito importante, tanto para a eleição nacional como para os estados. Também depois, se o Lula ganhar, para ter um núcleo de governabilidade mais fortalecido, que venha para o Congresso Nacional e que esteja nos estados para dar sustentação, ou mesmo na oposição. Precisamos ter um pouco mais de musculatura desse campo na política brasileira”, finalizou.