O chefe de gabinete do governador Ricardo Coutinho (PSB) e presidente estadual do PPS, Nonato Bandeira (PPS), confirmou sua pré-candidatura a deputado federal, e disse que pretende lançar candidatura focada em “debate de ideias”. Na oportunidade, ele ainda tratou sobre a candidatura de Ricardo ao Senado, e possível desconforto da vice-governadora Lígia Feliciano (PDT) em não assumir governo do estado.
“A pré-candidatura sim. Vou estar reunido com os diretórios, com a direção nacional para ver alguns detalhes. Mas queremos sim lançar uma candidatura que acha que tem espaço para o debate de ideias. Fora daquela história só de emendas, de balançar a cabeça para governo federal, ir em busca de migalhas para o estado. Para o cidadão não votar em nome, em família, mas sem nem saber o que o candidato vai fazer lá”, declarou Nonato Bandeira.
Questionado sobre sua opinião acerca de Ricardo Coutinho deixar o governo e pleitear vaga no Senado Federal, Nonato pontuou sua posição, mas cravou vontade do governador. “Tenho defendido, até porque não sou de mudar de opinião, que ele deveria concorrer ao Senado. Mas diante da realidade que ele coloca que precisa ficar para estar na coordenação desse trabalho [campanha de João Azevêdo] também. O próprio governador já diz que quer ficar no cargo, então para mim já é superado, a decisão dele é de ficar no governo”, disse.
Com sua permanência no governo, Ricardo poderia criar um mal estar com a vice-governadora Lígia Feliciano (PDT), que teria visto espaço em assumir comando do executivo estadual. O chefe de gabinete rechaçou uma possível rusga a partir desta situação. “[Ricardo] tem confiança total [nela]. Tanto que acho que foi uma das vice-governadoras que mais representou a Paraíba. Sempre com liderança nacional. Lígia faz parte de tudo, participa de reuniões internas, de todas as assembleias do Orçamento Democrático, ela tem noção de tudo que é feito, e está ajudando muito no trabalho que vem sendo feito”, destacou Nonato.
O presidente do PPS ainda lembrou que Lígia foi eleita para ser vice-governador e desempenha muito bem seu papel. “Não se trata de passar o cargo, até porque não é combinado quando se elege que tem obrigação de passar o cargo. Tem que ter noção do cargo que a gente representa, e a vice-governadora está tendo noção exata desse papel”, esclareceu.
Fonte: Blog do Gordinho